Foto: Rodrigo Fonseca/CMC
Por g1
A Câmara Municipal de Curitiba (CMC) aprovou, nesta segunda-feira (8), em primeiro turno e em regime de urgência, a revisão da Planta Genérica de Valores (PGV), usada para calcular o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU).
O texto, encaminhado pela prefeitura da capital, será votado em segundo turno.
Segundo a Prefeitura, a maior parte dos imóveis terá o IPTU 2026 corrigido apenas pela inflação acumulada entre dezembro de 2024 e novembro de 2025, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). O imposto de 2026, que vence em 20 de março, deve incidir sobre cerca de 980 mil unidades tributárias.
A proposta não altera alíquotas – ou seja, o percentual usado para calcular o imposto. O que muda é o valor cadastrado dos imóveis.
As regras de isenção permanecem as mesmas e imóveis de interesse social continuam isentos. Ao todo, 135 mil unidades devem permanecer sem cobrança de IPTU em 2026 – por terem área construída de até 70 m² e valor venal de até R$ 232 mil.
Quantos imóveis serão impactados?
De acordo com o projeto, 61 mil imóveis — pouco mais de 5% do total — terão impacto direto da atualização da PGV.