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Suspeita de prejuízo em contratos milionários de roçada da Prefeitura de Curitiba resulta em prisão de quatro familiares

1 de agosto de 2025

Foto: Valdecir Galor/Prefeitura de Curitiba

Por g1

Quatro pessoas da mesma família foram presas suspeitas de fraudar contratos públicos da Prefeitura de Curitiba que somam R$ 226 milhões. A ação, realizada na manhã desta quinta-feira (31), pela Polícia Civil (PC-PR), apura possíveis irregularidades em licitações que envolvem serviços de roçada e manejo arbóreo na capital.

Além das prisões, em caráter preventivo, a polícia cumpriu 18 mandados de busca e apreensão em Curitiba, Colombo e Campina Grande do Sul, na região metropolitana. Os nomes dos suspeitos não foram divulgados.

Segundo a Polícia Civil, o esquema era comandado por um grupo econômico e familiar que foi alvo de uma operação em 2020. Foram presos, nesta quinta, pai, filho e dois sobrinhos.

As investigações apontam que os suspeitos criavam empresas em nome de terceiros — as chamadas “laranjas” — mantendo de forma oculta o controle das atividades, com o objetivo de driblar sanções legais e fraudar contratos com o poder público.

A ideia era fazer todas as empresas participarem das licitações da prefeitura de Curitiba, com o objetivo de prejudicar a concorrência.

Em nota, o prefeito de Curitiba, Eduardo Pimentel (PSD), afirmou que determinou o afastamento imediato de um servidor investigado, assim como a abertura de um procedimento pela Corregedoria-Geral do município. O nome do servidor também não foi revelado.

“A Prefeitura de Curitiba, vítima do suposto esquema, tem colaborado ativamente com as autoridades desde o início das diligências […] A administração municipal também adotou medidas internas para assegurar a continuidade das atividades, sem prejuízo à rotina dos serviços prestados pelo órgão.”, disse a nota.

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