Foto: Valdecir Galor/Prefeitura de Curitiba
Por g1
Quatro pessoas da mesma família foram presas suspeitas de fraudar contratos públicos da Prefeitura de Curitiba que somam R$ 226 milhões. A ação, realizada na manhã desta quinta-feira (31), pela Polícia Civil (PC-PR), apura possíveis irregularidades em licitações que envolvem serviços de roçada e manejo arbóreo na capital.
Além das prisões, em caráter preventivo, a polícia cumpriu 18 mandados de busca e apreensão em Curitiba, Colombo e Campina Grande do Sul, na região metropolitana. Os nomes dos suspeitos não foram divulgados.
Segundo a Polícia Civil, o esquema era comandado por um grupo econômico e familiar que foi alvo de uma operação em 2020. Foram presos, nesta quinta, pai, filho e dois sobrinhos.
As investigações apontam que os suspeitos criavam empresas em nome de terceiros — as chamadas “laranjas” — mantendo de forma oculta o controle das atividades, com o objetivo de driblar sanções legais e fraudar contratos com o poder público.
A ideia era fazer todas as empresas participarem das licitações da prefeitura de Curitiba, com o objetivo de prejudicar a concorrência.
Em nota, o prefeito de Curitiba, Eduardo Pimentel (PSD), afirmou que determinou o afastamento imediato de um servidor investigado, assim como a abertura de um procedimento pela Corregedoria-Geral do município. O nome do servidor também não foi revelado.
“A Prefeitura de Curitiba, vítima do suposto esquema, tem colaborado ativamente com as autoridades desde o início das diligências […] A administração municipal também adotou medidas internas para assegurar a continuidade das atividades, sem prejuízo à rotina dos serviços prestados pelo órgão.”, disse a nota.