Sabe aquela máxima de que uma andorinha só não faz verão? Pois é… ela nunca foi tão verdadeira quanto agora. A gente vive dizendo que pequenas atitudes transformam o mundo, mas hoje a história é daquelas que mostram, de verdade, o que acontece quando muita gente resolve colocar a mão na massa. Foram quase 3 meses de finais de semana doados pra ajudar ONGs aqui do Paraná. Trabalho consistente, de entrega, de tempo e de talento — e que agora recebeu um reconhecimento nacional.
O Instituto GRPCOM acaba de trazer pra casa o 1º lugar no Prêmio CMVC 2025, na categoria Ações Multiempresas. O prêmio é legal? Muito. Mas o brilho mesmo está no motivo dessa conquista: a união de RPC, Gazeta do Povo, Tribuna do Paraná, Rádio 98 e Mundo Livre FM pra incentivar o voluntariado, chamando colaboradores pra ação e envolvendo 45 estudantes e profissionais de gestão, comunicação e tecnologia na adoção de causas reais.
O Prêmio CMVC — Conexões que Inspiram — nasceu em 2021 pra reconhecer iniciativas de voluntariado corporativo no país. Ele é idealizado pela CDM Projetos Sociais de Alto Impacto e destaca empresas que realmente vestem a camisa da responsabilidade social. É um prêmio que lembra que voluntariado não é caridade nem ação pontual, mas estratégia… cultura.
A Pamela Marin, gerente de Pessoas e Cultura do GRPCOM, resume bem: que esse prêmio seja combustível pra inspirar empresas e pessoas a enxergarem o voluntariado como uma ferramenta poderosa de mudança.
E quando a união vira transformação, nasce algo como o projeto “Adote Uma Causa”. É mais do que uma iniciativa corporativa. É um movimento de inteligência social. O Instituto GRPCOM e a área de Pessoas e Cultura entenderam que ONG não precisa só de dinheiro. Precisa de gente capacitada, precisa de talento pra ampliar o impacto.
Em 2025, essa ponte foi criada. De um lado, 9 ONGs de Curitiba e Região com desafios reais de gestão, comunicação e tecnologia. Do outro, mais de 100 voluntários — colaboradores internos e mentores externos — dispostos a doar conhecimento técnico. E deu resultado:
– mais de 6 mil horas de trabalho voluntário,
– impacto financeiro estimado em mais de R$ 320 mil revertidos em serviços,
– soluções reais pra problemas que travavam o crescimento das instituições,
– e organizações com presença digital, processos e estratégias renovadas.
Esse prêmio, no fim das contas, é coletivo. Envolve organizadores, profissionais das ONGs, mentores, voluntários e avaliadores. Envolve gente que, no meio da correria, decidiu encontrar tempo pra cuidar, ensinar, aprender e fortalecer quem cuida de quem mais precisa.
O Paraná marcou presença forte no evento nacional, em Belo Horizonte, no dia 1º de dezembro. Além do GRPCOM, Uninter e IBGPEX, Copel, Unidas e Votorantim — todas da Rede de Investidores Sociais do Paraná — também foram finalistas. Era só empresa grande disputando.
A superintendente do Instituto GRPCOM, Ana Gabriela Simões Borges, disse que o prêmio não é sobre ser o melhor. É sobre ser útil. É entender que uma empresa não é uma ilha, e que quando junta força institucional com a vontade genuína das pessoas, o impacto social deixa de ser número em relatório e vira vida transformada. De quem doa… e de quem recebe.
A gestora do projeto, Elaine Tezza Moratelli, completa: no Adote Uma Causa, todo mundo ganhou. Os voluntários, as ONGs e as empresas do GRPCOM, que colocaram sua missão em prática e ainda fortaleceram suas marcas. Um trabalho lindo pro terceiro setor paranaense.
E se você quiser entender melhor essa engrenagem do bem — ou se inspirar pra próxima edição — o projeto está em institutogrpcom.org.br/adoteumacausa.
