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Passageiros de ônibus que partiu ao meio após colisão com trem dizem ter ouvido apitos: ‘Não tinha como não ouvir’

24 de julho de 2025

 Foto: Tony Matosso/RPC

Por g1

Dois passageiros que estavam no ônibus biarticulado que partiu ao meio após ser atingido por um trem em Curitiba afirmam que ouviram a locomotiva emitindo dois sinais sonoros logo antes da colisão. A declaração foi feita pelo casal João Paulo de Araújo e Taynná Furquim à Polícia Civil e à RPC, afiliada da TV Globo no Paraná.

“Não tinha como não ouvir, foi muito alto”, disseram eles, durante a entrevista.

O acidente aconteceu por volta das 23h30 de terça-feira (22) na Avenida Paraná, no bairro Cabral, e foi registrado por câmeras de segurança.

À polícia, o motorista do ônibus alegou que o trem não emitiu sinal. Saiba mais abaixo.

Segundo a Urbanização de Curitiba (Urbs), 11 pessoas ficaram feridas, sendo que nove foram encaminhadas a hospitais com ferimentos considerados leves a moderados.

Entre elas, estavam João Paulo e Taynná, que está grávida e entrando no sexto mês de gestação. Os dois estavam sentados na parte de trás do ônibus, e contam que chegaram a comentar o apito do trem.

“A gente escutou e ainda brincou, falando que ia se atrasar para chegar em casa, que já era muito tarde. Nisso, o motorista só continuou com o ônibus; assim que ele continuou, teve o segundo apito e nesse segundo apito já veio a pancada que acertou o ônibus”, lembra Taynná.

A gestante teve ferimentos leves no joelho e sentiu dores na barriga, mas no hospital descobriu estar tudo bem com o segundo filho.

O marido dela caiu, bateu a cabeça e também ficou com machucados nas pernas. Ele levou alguns pontos e está se recuperando das dores.

Para os dois, o susto foi grande.

“Foi muito apavorante, aterrorizante. Não tem como descrever porque foi muito assustador. A gente ainda vê a imagem do trem chegando no ônibus e dando aquela ‘porrada’. […] Se a gente estivesse duas fileiras à frente, teríamos sido levados pelo trem. Então ficamos mais em pânico ainda por ser tão próximo da gente o que aconteceu”, afirmam.

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