Foto: REUTERS/Adriano Machado
Por g1
Líderes do Centrão dizem que nunca concordaram com as propostas do governo para substituir a alta do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) e deram um recado para a equipe econômica: vão tentar rejeitar a medida provisória, publicada na noite desta quarta-feira (11).
No último domingo (8), Haddad anunciou as medidas ao lado do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e líderes partidários. No dia seguinte, Motta disse que não havia compromisso de aprovação do pacote.
Os parlamentares reclamam principalmente da taxação de LCI e LCA (títulos hoje isentos) e do aumento da tributação de CSLL para as fintechs – o que, segundo eles, vai retirar a competitividade em relação aos bancos.
Boa parte dos líderes diz concordar com aumento da taxação das bets (de 12% para 18%), mas nem sobre este ponto há consenso. Parlamentares do Centrão afirmam que a medida pode estimular a saída do país de empresas de bets que operam legalmente.
Outra reclamação é com a falta de medidas de corte de gastos. Os parlamentares argumentam que, embora o Congresso tenha que dar a palavra final, propostas impopulares como essas devem ser apresentadas pelo governo para que o desgaste não fique só com o Legislativo.