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Por g1
Uma empresa de telemarketing de Curitiba foi condenada por proibir uma funcionária grávida de ir ao banheiro durante o expediente.
Por conta da restrição, a mulher chegou a fazer xixi na roupa na frente dos colegas. Depois do episódio, ela passou a ser alvo de piadas e comentários constrangedores dos colegas.
A Justiça do Trabalho do Paraná reconheceu a rescisão indireta do contrato da atendente e determinou o pagamento de R$ 5 mil em indenização por danos morais para a vítima. A empresa ainda pode recorrer da decisão.
Segundo o Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região (TRT-PR), a empresa definia pausas programadas para que os funcionários pudessem usar o banheiro.
Quando a funcionária engravidou, passou a sentir fome e vontade de ir ao banheiro com mais frequência. A mulher apresentou um atestado médico que indicava que ela deveria fazer pausas para se alimentar e aumentar a ingestão de líquidos.