Foto: Tony Gentile/Reuters
Por g1
Talvez nem fosse necessário, mas o g1 já avisa que não é para você reproduzir este experimento em casa, certo? Dado o alerta, descubra, nesta reportagem, como as fumaças que anunciam a eleição de um novo papa são produzidas.
🎆Spoiler: o processo não envolve só queima de papel, não. Desde 2005, o Vaticano utiliza um sistema eletrônico com cartuchos pirotécnicos para garantir a visibilidade da fumaça que sai da Capela Sistina após cada votação no conclave.
Por meio de princípios químicos e físicos, uma equipe usa lactose e naftalina como os principais compostos usados para gerar, respectivamente, as fumaças branca (quando se chegou a um resultado) e preta (quando a decisão ainda não foi tomada pelos cardeais). As substâncias reagem à combustão de maneira controlada, para gerar partículas em suspensão visíveis a grandes distâncias.
Segundo informações da agência de notícias Reuters, a iniciativa foi implementada em 2005 e partiu do próprio Vaticano, após perceber que o método tradicional, baseado apenas na queima de cédulas e de palha úmida, nem sempre produzia fumaça suficientemente intensa.