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Demora no pedido de soro comprometeu atendimento de criança morta após picada de escorpião e 33

19 de setembro de 2025

Foto: Cedidas pela família

Por g1

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa-PR) concluiu que a demora para o pedido do soro antiescorpiônico para Bernardo Gomes de Oliveira, de 3 anos, comprometeu o atendimento da criança. A informação foi confirmada ao g1 pela Secretaria nesta quinta-feira (18).

Bernardo morreu no dia 14 de julho depois de ser picado por um escorpião-amarelo em Cambará, no norte do Paraná, passar por três hospitais e ter 33 paradas cardíacas, de acordo com a família. Clique aqui para relembrar o caso.

A nota diz que o menino morreu por envenenamento sistêmico grave.

“O tratamento foi comprometido devido ao atraso de ativação do fluxo estabelecido no Paraná de obtenção e orientação da Regional de Saúde e do Centro de Informação e Assistência Toxicológica (CIATox) imediatamente após o registro do acidente”, diz o comunicado.

Sobre este “fluxo” citado, a Sesa explicou que trata-se do procedimento que deve ser seguido diante de casos como o de Bernardo. Conforme a pasta, o município onde o acidente aconteceu – neste caso, Cambará – deve acionar a Regional de Saúde imediatamente para o envio do soro, “que será enviado ou aplicado no serviço de saúde mais próximo de onde o caso foi registrado”.

À época, a Sesa ressaltou que o tempo de deslocamento da 19ª Regional de Saúde de Jacarezinho ao Hospital Municipal de Cambará – onde ocorreu o primeiro atendimento – é de 20 minutos.

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