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Vídeos, gritos na caixa-preta, investigação sob sigilo, vítimas reconhecidas: a 1ª semana da tragédia em Vinhedo

16 de agosto de 2024

Foto: Montagem g1

Por g1

A queda do avião que matou 62 pessoas em Vinhedo (SP) completa uma semana nesta sexta-feira (16) com muitas perguntas a serem respondidas para que seja possível determinar o que provocou o maior acidente aéreo no Brasil desde 2007.

A tragédia mudou a rotina de um condomínio residencial no interior paulista, local onde o ATR-72 caiu e ficou “desenhado no chão”, e de onde saíram alguns dos vídeos mais impressionantes da tragédia.

A principal hipótese levantada pelos especialistas nos últimos dias é de que o avião teria caído em razão da formação de gelo nas asas, seguida de uma perda de estabilidade (“estol”, no jargão aeronáutico).

A análise das caixas-pretas, recolhidas no dia do acidente e levadas ao laboratório do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), em Brasília, de onde 100% das gravações foram extraídas, deve ajudar a esclarecer o acidente.

O gravador de voz da cabine registrou conversas do copiloto sobre “dar potência” à aeronave minutos antes da queda, além de gritos na aeronave. Segundo os investigadores, no entanto, a análise do áudio da cabine, sozinha, não é capaz de cravar uma causa aparente para a queda.

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