Depois da morte de 21 macacos em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, o centro de epidemiologia da Secretaria Municipal de Saúde emitiu um alerta sobre o risco da febre amarela na cidade. Do total de animais mortos, nove tinham contraído a doença.
Em humanos, foram confirmados dois casos na região. Um deles é autóctone, ou seja, um morador que foi contaminado pelo vírus no município, mas mora em Curitiba. O outro caso é de um morador que contraiu a doença em Barra do Turvo, em São Paulo.
O alerta foi emitido, segundo a secretaria, porque apenas 40% da população buscou as unidades de saúde para se imunizar contra a doença.
Nesta sexta (12), a unidade de saúde do Guatupê terá horário estendido até as 19h para quem quiser tomar a dose da vacina. No sábado (13), a unidade do Afonso Pena também terá horário especial para vacinação, das 8h às 16h.
Pra quem quiser tomar a vacina no domingo (14), também haverá um stand de vacinação na feira da Colônia Marcelino.
Macacos não transmitem a doença
A médica veterinária do Centro de Vigilância Ambiental de Saúde, Ivana Belmonte, alerta para que as pessoas não matem os macacos com medo da doença, uma vez que eles não transmitem a doença – de acordo com a Secretaria de Saúde, a desinformação já levou pessoas a cometerem o crime de matar macacos em São Paulo e no Rio.
A Secretaria Estadual de Saúde (Sesa) lembra que os animais são aliados no combate à doença, pois podem sinalizar para a existência do mosquito com o vírus transmissor.
Veja abaixo os sintomas da febre amarela
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