
Cientistas escoses e norte-americanos desenvolveram uma nova técnica para desenvolver óvulos em laboratório. Se o estudo continuar a progredir, pode ajudar muitas mulheres que sofrem com infertilidade.
A pesquisa, publicada no periódico Molecular Human Reproduction, relata o método, que consiste na extração dos óvulos do corpos das mulheres sem precisar implantar o tecido novamente.
Os cientistas fizeram o experimento com dez mulheres com idades entre 20 e 39 anos, retirando o tecido ovariano delas e o misturando com vários nutrientes, estimulando o desenvolvimento dos óvulos. Nove dos 48 óvulos utilizados na experiência conseguiram amadurecer durante o processo.
Essa é a primeira vez que pesquisadores conseguem chegar nesse ponto de maturidade dos óvulos — antes disso não há como fertilizá-los. Outro ponto surpreendente foi o tempo do processo. Geralmente, os óvulos demoram cinco meses para amadurecer dentro do corpo. Os óvulos do laboratório, no entanto, demoraram apenas 22 dias.
Ainda não é possível saber se os óvulos são normais e se podem ser fertilizados com espermatozóides para formar um embrião saudável. Os cientistas ressaltam também o fato de uma das células ejetadas nas etapas finais do desenvolvimento do óvulo ser maior do que o esperado nos experimento do laboratório.
Segundo os pesquisadores, o próximo passo do estudo será fertilizar os óvulos e testar os embriões que foram produzidos, para então reavaliar cada passo do processo.
Via: Revista Galileu