Hoje, eu gostaria de falar sobre uma coisa chamada Parkour.
Pensativo ele coçou a barba, calculando a distância entre as duas casas. Depois, puxou o ar gelado da manhã e se lançou intrépido aos céus.

FOTO: KRISTYNA WENTZ-GRAFF / KWENTZ@JOURNALSENTINEL.COM
Por sorte, a altura do pulo não passava de uns três metros de altura, pois o voo acabou dando lugar a uma desastrosa queda. Os pés acertaram forte o chão, os joelhos bateram no queixo e os dentes quase atoraram sua língua fora.
Simples e radical assim. O que seria um belo salto de Parkour se transformou numa visita ao hospital com direito a sutura, com vários e dolorosos pontos na língua.
Para quem não conhece, o Parkour é um esporte em que o praticante se move – de um ponto a outro, com rapidez e precisão – utilizando habilidades físicas de maneira a transpor os mais variados obstáculos.
Como tudo o que acontece na sociedade se reflete – de algum modo – no pronto-socorro, podemos dizer o número de praticantes de Parkour vem aumentando a cada dia. Luxações, fraturas, traumatismos e escoriações encabeçam o vasto cardápio de lesões.
Video cassetadas à parte, o Parkour é uma atividade que apresenta inúmeros benefícios à saúde. Melhora a função cardíaca, respiração, reflexos, equilíbrio, força e elasticidade. Sem dúvida é uma galera que veio pra ficar. Contudo, é bom lembrar do respeito ao próprio corpo e suas limitações. A atividade precisa ser realizada com cautela, concentração e preparo físico. E mais, não deve ser praticada por crianças sem o acompanhamento de um adulto.
Eu acrescentaria os equipamentos de segurança, mas é melhor deixar pra lá. Logo, alguém me chamaria de velho careta.
Pense nisso. Até a próxima, se cuida.
Ouça:
Dr Carlos Valério Andrade| CRM-PR 35.499
Doutor 98 – De Seg a Sex ás 10hrs em 98,9fm ou ouça online