Segundo os militares, ele é do Rio de Janeiro e ia fazer a Travessia Petrópolis-Teresópolis nesta terça (11), mas desistiu e acabou ficando perdido por mais de três horas
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Homem perdido em trilha do Açu facilitou a busca dos bombeiros ao enviar localização pelo Whatsapp (Foto: Priscila Torquato/Inter TV e Divulgação/Bombeiros (localização))
Um homem de 27 anos, que estava perdido há mais de três horas em uma trilha no Morro do Açú em Petrópolis, na Região Serrana do Rio, enviou a localização pelo Whatsapp e foi encontrado pelos bombeiros na noite desta terça-feira (11).
“Ele não sabia usar, mas o orientei pelo telefone e foi um dos recursos usados para que conseguissêmos chegar até o local”, disse o comandante do Corpo de Bombeiros, Ramon Camilo.
Segundo os militares, também foram usados apitos e lanternas para localizar o homem, que é do Rio de Janeiro e não conseguia achar o caminho de volta após ter desistido de fazer a Travessia Petrópolis – Teresópolis.
O comandante disse que ele estava a 1 km para dentro da mata e a quatro horas de caminhada da entrada do Parque Nacional Serra dos Órgãos (Parnaso).
Ainda segundo Ramon Camilo, quando a equipe dos militares chegaram, ele foi alimentado e hidratado e já começaram a descer a trilha. A previsão, de acordo com o comandante, é que cheguem ao quartel de Petrópolis, por volta das 23h, onde a família, que também é do Rio, está aguardando.
Bombeiros alertam sobre cuidados que trilheiros devem adotar antes de começar a caminhada
Ramon Camilo disse que é importante que os trilheiros comuniquem aos bombeiros quando começarem uma travessia na Parnaso ou em outro local de Reserva Ambiental. “Assim ficamos preparados caso ocorra algum empecilho”, afirmou.
O comandante disse ainda que as caminhadas devem ser realizadas durante o dia e que aparelhos de comunicação, como celulares e aplicativos de georreferenciamento são importantes em uma situação de resgate.
Segundo Ramon, também é importante não se separar dos grupos e dos guias. “Nas trilhas existem diversos perigos, como, por exemplo, abismos e animais peçonhentos”, afirmou.
Via: G1