Você tem aquele amigo que só fala de signos pra lá e pra cá? Tem muita gente que, logo depois de perguntar seu nome, já pergunta lua, ascendente e vênus. Mas até que ponto a nossa afixação com a astrologia perdeu o limite?
Uma reportagem da BBC Brasil contou a história de Pedro. O jovem designer de 23 anos foi fazer uma entrevista de emprego para uma loja no Rio de Janeiro. O sócio da empresa o entrevistou para a posição de estagiário e logo depois começou a questioná-lo sobre os astros.
Pedro Henrique foi questionado sobre seu mapa astral e foi informado de que pessoas de touro não seriam contratadas na empresa
“Fui entrevistado pelo próprio dono. Ele me fez muitas perguntas profissionais, sobre minha experiência na área e sobre a minha universidade. Mas depois ele começou a fazer perguntas mais pessoais e quis saber qual era o meu signo. Um amigo me contou que uma conhecida dele fez estágio nessa loja e disse que o dono perguntava sobre os signos das pessoas porque ele não contratava ninguém de touro”, relatou à BBC.
A repercussão da matéria no Twitter levantou o debate sobre o peso que uma pseudociência tem tido nas nossas vidas. Desde rejeitar pessoas afetivamente até questões profissionais, a astrologia pode afetar muita gente, mesmo que pareça inofensiva.
Na reportagem da empresa britânica, astrólogos não defendem essa posição e acreditam que o signo não pode definir se a pessoa é ou não competente. E muita gente no Twitter ficou revoltada e pasmem, muitos já passaram por situações similares durante a vida profissional.
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