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Delegada aponta indícios de que humorista planejou morte de miss em Curitiba; defesa dele nega

11 de junho de 2025

Foto: Redes sociais

Por g1

A delegada da Polícia Civil (PC-PR) Aline Manzatto afirmou, nesta terça-feira (10), que as investigações feitas até o momento indicam que a morte da miss Raissa Suellen Ferreira da Silva em Curitiba foi um crime premeditado pelo amigo dela, o humorista Marcelo Alves.

Segundo a delegada, a morte da jovem, de 23 anos, será investigada como feminicídio.

A jovem foi morta em Curitiba e teve o corpo escondido em uma área de mata da Região Metropolitana, segundo a confissão de Marcelo. 

De acordo com a delegada, a ausência de sinais de reação da vítima e inconsistências entre o depoimento do homem que confessou o crime e as provas colhidas apontam para um crime premeditado. Entre as contradições apontadas pela delegada, está o relato de Marcelo sobre as ferramentas usadas para esconder o corpo.

“Na delegacia, ele tinha dito que tinha muitas ferramentas em casa, que ele usou pra embalar o corpo da Raissa. Quando a gente foi até a casa dele, não tinha nenhum desses materiais. Isso quebra a versão do acusado de que tudo ali aconteceu por um acaso. A gente vê que é uma premeditação”, afirmou.

Outro ponto levantado pela investigação é a motivação do crime. Conforme Manzatto, o humorista demonstrou frustração diante da recusa de Raissa em se envolver romanticamente com ele.

A delegada afirma que o crime tem relação direta com o gênero da vítima. “Por ela ser mulher, [o agressor] acredita que ela tem que se submeter às vontades dele. Por isso, a Polícia Civil passa agora a tratar como feminicídio”, disse.

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